fevereiro 28, 2013

Voo.

Voe perante o mar,
Por onde o vento conduzir,
Sem o medo de pousar,
Jamais ouse desistir...

Bata suas asas!
Pequena ave
E dentre tantas casas
Encontre sua chave.

Donde permanecer,
É ali o seu bem viver!
E guarde na lembrança
A tal singela esperança...

De um dia, novamente
Voar!
Bater as asas, constantemente
E se deixar levar...

"Por onde o vento
Resolver passar..."

Rafael Nicolay

fevereiro 27, 2013

A miséria alheia...

Partira de um sonho profundo,
Uma viagem inesperada...
Chegando em num outro mundo,
Deveras, uma jornada.

A visão de um propósito mor,
Ante a verdade regente,
Uma forma maior,
Para a liberdade de tamanho contingente...

Eis aqueles que marcharão!
Ao som desta canção...
Com firmeza e prudência!
Com carência sem reverência...

Eis a miséria de todos,
Eis a pobreza do povo!
Que juntos por amor,
Sustentam o que for...

"Unidos,
Feridos,
Jamais vencidos..."

Rafael Nicolay

fevereiro 24, 2013

Na saudade...

Perdura em meu coração,
O anseio pelo teu encontro...
Que põe-me à moda desta canção,
Me desagrada, neste ponto.

Sirvo-me às pressas,
Pretendo lhe reencontrar...
Encanto-me com velas,
Deparo-me com um jantar!

E por tudo e todos,
Alfineto o meu peito ainda mais,
Saber que tais momentos tolos...
Do inconsciente sairão, jamais!

Por fim, retiro-me desta ilusão
E procuro atender a tantas outras,
Eis o que descobri... A paixão!
Deixo para ti, minhas mensagens bobas...

"D'um coração perdido..."

Rafael Nicolay


fevereiro 22, 2013

Mais tarde...

Mais tarde eu vou acordar...
Sair pelas ruas e amar!
Sorrir por ai,
Vivenciar o porvir.

Me deparar com um outro ser,
Desfrutar de uma bebida, um saquê.
E dançar, dançar sem saber...
Sem entender o por quê...

Mais tarde eu vou amar...
Sair pela casa e despertar!
Derrubar a mobília,
Criar minha própria trilha.

Mais tarde, mais tarde,
Eu vou arrumar...
Vou voltar...
Mais tarde, na verdade.

"É de se entregar,
À sorte..."

Rafael Nicolay

fevereiro 19, 2013

Alto-mar...

Seria o despertar da alma
O encanto de toda poesia?
Perdido e mantendo a calma,
Sentindo os efeitos da maresia.

Talvez o poeta que navegou por mares,
Tenha encontrado um porto à atracar...
E quem sabe, viver verdades!
Para depois, voltar a velejar...

O poema dentro de garrafas,
Garrafas lançadas ao alto-mar,
Grandes histórias, inventadas,
Mais um sonho a relatar...

Dentre os mares desta vida,
Basta-me àquele encontrar...
Com grandes desafios,
Dentre eles, o amar!

"E para sempre um marujo,
Perdido no alto-mar..."

Rafael Nicolay

fevereiro 11, 2013

Despertar...

Inspira-me em teu seio,
A paixão do viver...
E no porvir deste anseio,
Um desejo à conhecer.

Pelo mundo afora,
Aflora meus sonhos
Ilude-me no que proponho...
Deplora minha visão.

Perplexo em êxtase,
Deste mundo inimaginável
Ante ao monumento instável,
Me vejo acordado.

Estou num outro espaço,
Um estado d'alma!
Uma virtude sem cansaço...
Um palco da calma.

"Em um sonho de olhos abertos,
Ante a um mundo de seres cobertos..."

Rafael Nicolay