março 31, 2015

Ô meu Pai...

Os olhos cansam,
E o coração... Sangra.
Quando foi que o todo inverteu..?
Ou foi o tudo que subverteu?

A verdade? A maldade?
O ódio adentra cada vez mais...
As vestes da realidade.
E tu amor? Para onde vais?

Sumiu e apagou...
Para o homem que o suplicou...
Ou seria apenas o purgatório?
Ante ao paraíso, não mais ilusório?

De tantos questionamentos,
Dói-me o coração...
Ao saber que por um só Deus
O homem destrói seus irmãos.

"..."

Rafael Nicolay

março 30, 2015

Um pouco sobre...

Existe um tanto
De mim, de você.
Para cada canto
Desse nosso quarto gourmet.

E depois do vento.
O tempo...
Me deparo com o encanto
Daquele antigo momento.

O gosto do beijo
O cheiro e o desejo
O abraço apertado
O suspiro mais que calado.

De cada momento
Em mim, pra você...
Outrora vem ou vai.
Esse amor, sem porquê.

Surgiu, cresceu.
Abrigou e sentiu.
Um tanto, um pouco.
Como um sonho, refletiu...

"Essa admiração sobre...
O teu coração.".

Rafael Nicolay

março 23, 2015

What...

If we just know
The imperfections of the world
Would we come anyway?
Or is it another excuse to be away..?

If we just feel
All the feelings in this world at once,
Would we survive?
What could we realize?

If we just see
The heart of our next,
Would we love him or her?
Could we forgive all mistakes or what would we prefer?

If we just live
With all mistakes we could make
Would our love last, at least, a life?
Could our bonds never untie?

"If I don't believe in any of those assumptions,
How could I survive?
Especially, without you by my side?".

Rafael Nicolay