Eu, enquanto prosa em brasa
Tu, verso d'água
Fagulha ante a calmaria
Serenidade para o porvir de cada dia
Você, com seus olhos de imensidão
Eu, desbravador amante dos traços teus
Nós, desnudos e munidos desta lida
À complementariedade da vida
A tua serenidade, tua explosão
És a verdade do teu ser em coração
Intiga-me o bem-querer
E inspira este balbuciador de versos
A dizer: Eu te amo.
Pelo encontro... Re-encontro
Durante as longínquas viagens
Neste plano ou noutro
E os frutos? Talvez possa se perguntar
Está sendo escrito a cada minuto
A carta, portanto, que venho aqui lhe escrever
Possui a semente do querer ser
O viver mais leve
E o dizer, nada breve
Não desejo pontos, mas reticências
Em nossas viagens, experiências
O caminho, trilhamos juntos
E seguimos na nossa realidade
A certeza do amor
É a Eperança que pula para flor
Por hora, deveras, recito este meu dizer
Nestes versos feitos com amor e cheios do teu querer
É também o retomar de bons e velhos hábitos
E te fazer sorrir, por cada verso que reside em teus lábios.
Eu te amo,
R.