janeiro 12, 2021

nós dois

Eu, enquanto prosa em brasa

Tu, verso d'água

Fagulha ante a calmaria

Serenidade para o porvir de cada dia


Você, com seus olhos de imensidão

Eu, desbravador amante dos traços teus

Nós, desnudos e munidos desta lida

À complementariedade da vida


A tua serenidade, tua explosão

És a verdade do teu ser em coração

Intiga-me o bem-querer

E inspira este balbuciador de versos


A dizer: Eu te amo.

Pelo encontro... Re-encontro

Durante as longínquas viagens

Neste plano ou noutro


E os frutos? Talvez possa se perguntar

Está sendo escrito a cada minuto

A carta, portanto, que venho aqui lhe escrever

Possui a semente do querer ser


O viver mais leve

E o dizer, nada breve

Não desejo pontos, mas reticências

Em nossas viagens, experiências


O caminho, trilhamos juntos

E seguimos na nossa realidade

A certeza do amor

É a Eperança que pula para flor


Por hora, deveras, recito este meu dizer

Nestes versos feitos com amor e cheios do teu querer

É também o retomar de bons e velhos hábitos

E te fazer sorrir, por cada verso que reside em teus lábios.


Eu te amo,

R.