Da selva a relva.

"O leão na selva,
Procura sua caça.
A girafa,
Alcança suas folhas.
Os cangurus,
Saltitam de norte ao sul.
Os jacarés,
Comem mais do que cem pés.
Os ursos pandas,
Adoram o bambu.
Os chimpanzés,
Procuram sua cria.
E assim é,
A vida na selva,
Porém, não há respeito,
Onde está o Homem,
Cadê sua selva, onde está sua fome?
Que comam seus papeis,
E sintam-se satisfeitos!
E que digam lá de trás,
Bem feito para o mau feito.


(Rafael Nicolay)

Brincar com rimar.

"Assim, rima para mim,
O sim e o não,
Uma questão de opinião.
Os versos e as prosas,
Rimam com qual parte da história?

Poetas e poesias,
Rimas nossas de todos os dias.
Expiração prelavece,
Inspiração rejuvenece.

Concerto rima com apelo,
O gelo rima com a gelada,
De mais uma simples noitada.

E então, adianto de ante mão,
Que nesse jogo de rimas,
Há algo que não é piscina.

A política rima com instrução,
O político, com mensalão?

Poetas do circo.

"Uma piada foi contada, cadê a gargalhada? Palhaços dançando em um circo, pessoas rindo de micos. Uma bexiga foi proclamada, um estouro por uma alfinetada, assim segue o espetáculo, soltem os gorilas, ou seriam pequenos macacos? O homem que doma o Leão, está com medo do chão. A mulher mais barbada, esqueceu, barbeou-se, virou uma piada. Falando em piada, os trapezistas, que adoram voar pelas vistas, cairam pela mão, quase, mas quase no chão, uma rede segurou-os e o desespero não amedrontou-os. Vejam, o algodão doce, desmancha na boca, mas não é mesmo doce? E olhem lá, um elefante! Em cima de uma grande bola, sim, impressionante! E por fim, o poeta, vestido de pateta, recitando suas poesias em pura melodia, quando termina tudo, escutam até os surdos, os aplausos de uma platéia de mudos, porém, com sonhos monumentais e ali tudo, sim, tudo não era demais."

(Rafael Nicolay)

Caminhos.

"E eu bem que tentei, te fazer um favor, aproximar um amor, do teu peito mais sozinho que um canto vazio, que uma canção sem sentido. Meu favor foi embora, minhas desculpas não direi agora, assim agradeço e quando puder, compareço. A fim de iniciar aquilo que eu queria cantar, pela rua, pela estrada, sem rumo, sem noção de nada. Um dia eu a encontrei, por você eu caminhei, procurando meu coração, que quando vi, estava na minha mão e você, caminhando por ai. Daí, percebi, não preciso de ti para perder-me, mas sim para procurar-te."

(Rafael Nicolay)

Contemplo-o.

"Eu penso, eu paro, eu canto, eu danço. Não paro de falar, muito menos pra parar, raciocinar, por quê? Agora o grande detalhe é não perder, o ar das palavras, a medida que o diafragma, expande seu peito, minha mente fecha-se, mas quando fecha-se o peito, minha mente eleva-se, procuro a lua, a irmã do sol, um aposto necessário para rimar com o ol. Falando de alcool, lembrei-me da cocaína, assim, refiro-me a duas grandes drogas de oficina. Mais uma rima, para contemplar meu dia, pois completa, será minha poesia!"

(Rafael Nicolay)

Nani ka!!

"Poema ou poesia, prosa ou verso, piada ou inverso! Uma lua amarela, uma idéia na passarela, um momento de olhar, um de observar. Gritar!

Espon, espon! ESPONTANEIDADE. Não posso deixar, que falte-me criatividade, sigo meus pensamentos, procuro meus passos, na areia marcados, pelo mar apagados. Então, penso em um novo dia, em uma nova poesia, rimas sem sentido, mensagem no abismo. Falando em abismo, o que é a minha mente, procuro um Eu decente, um Eu mais inteligente. E quem sabe, após isso, o você, que faça-me sofrer, que mostre-me o seu amor, que pra terminar, termina com o teu valor."

(Rafael Nicolay)

A primeira hora do dia!

"Como eu passei a acreditar, o amor, é um filme, feito de menta e pipoca. A simplicidade de uma canção, a emoção de um abraço e o silêncio de um olhar. Os meus sinceros agradecimentos a quem traz a luz ao meu coração, a quem diz que a vida nem sempre é de bons momentos e que no momento certo, falar-me ao ouvido: 'O mundo não é tão cruel quanto você imagina.'"




(Rafael Nicolay)

Copos de chá.

"Encanto-me com teu dia, sinto tua poesia em cores vivas, belas e carinhosas. Mostra-me teu peito, segredo de tanta inspiração, expire o que for necessário, mas inspire para alma, não deixe só o coração. Pule tua noite escura, esperando assim teu sol nascer, dê-me a mão e então saberemos o que fazer. Correr pelo dia, voar pela noite, seja em sonhos, seja em ventos, sejamos o que somos. Lua bela que está no céu, traga-me caneta e papel, completar tal poesia irei, recitá-la a você prometerei, olhar diretamente nos teus olhos, dizer em teu ouvido, palavras sem sentido, que façam você rir, que tragam você mais para o meu aqui. Esta noite eu sonhei, o amanhã, acordarei, meus passos nem mesmo sei, mas quando estou contigo, sinto-me com um abrigo e o que voa comigo são os sonhos dos teus mundos, palavras do mar, recitadas ao céu, rimas por rimas, sejam nossos poemas, mas sejam nossos e com isso estabelecemos nosso belo papel. Amar-te irei, decepcionar, sua pessoa farei, transformar-te em um sonho é capaz, esquecer-te, jamais."

(Rafael Nicolay)

Espon, espontanei.. O quê?!

As pessoas tem medo de doar-se a arte, a poesia, ao amor e a ternura do dia. Medo, comendo no escuro sem abajur de luxo com um frio no umbigo e o coração pedindo abrigo. Recitarei poemas, exclamarei meus pensamentos... E que estejam com o bom senso. Não sejam iguais as rimas, jamais! Posso esquecer-me delas, simples coisas, porém, tão belas. A mágica de um sorriso vinda de um paraíso, sim, a mente humana! Talvez o lugar onde eu penso por Toscana. Uma rima fútil e sem significado útil que escrevi coisas da cabeça, mas quem não entender, por favor, não se intrometa. E para não demorar-me, não direi adeus, muito menos tchau, por quê não? Agora o mundo é o meu ato principal!


Rafael Nicolay

Cadê os olhos?!

"E ai, o sorriso sumiu, a noite surgiu e o que tinha para ser visto, não olhou. A saudade que bate no coração, a tristeza passada por cada canção, a cidade lotada de concreto, concretiza a pobreza do verso. Pobreza que vem de lua cheia, mesa vazia, a cada esquina, um corpo é mostrado, a cada pedido, um olhar negado. E então, onde foi parar o sorriso? Cadê o riso? Escutam choros, escutam estouros, correm pelos cantos, sobem nos bancos. Deitam para dormir, em um chão escuro, pois é o que temos por aqui. Na miséria da poesia, na miséria da humanidade, existem tantos fatos e cadê a verdade?"

Suas rosas.

"E belas rosas percebi por volta de meu jardim, vindas de sorrisos, levadas por sonhos e feitas por amor. Sentimentos então passaram por minha mente e encontraram fluxos até meu coração, de forma que não pudesse ver, não encontrasse o que olhar. Sim, cego dentro de sua própria mente, analisando sobre cada segundo, cada frame ali passado, movido por flash backs e instigado por um sorriso. Em minha cegueira mental, apenas meu sistema auditivo exercia sua função, com ecos. Ecos profundos, de palavras sutis, talvez as mesmas que cegaram-me e colocaram meu ser em um estado de êxctase. Um momento registrado, um sentimento calado, nada é obrigado quando escuta-se: 'Eu te amo.'"

(Rafael Nicolay)

Nossas rimas propostas.

"Gosto dos teus versos, feitos para minhas prosas. Tuas serenatas sempre mais charmosas que a lua, durante uma noite com nuvens, em um lugar com vagalumes. Rimamos nossos dias, riremos de nossas poesias, sonharemos acordados com um mundo mais do que idealizado. O que construímos dentro de nossos corações, sem mensurações, com simples interpretações e sinceras emoções. Possuímos o que há de mais belo, o poder do toque sem sentir, a proximidade que não está aqui e o que muitos esquecem com o tempo de vida. Nossa bela arte de sorrir."

(Rafael Nicolay)

Bom Benhê!

"De uma certa forma, aprendemos muitas lições com a vida, cada dia, novos passos e a cada novos passos, novas escolhas.

Um dia, lembro-me de uma visita em um perfil que mudou simplesmente tudo, foi como algo inexplicável, algo novo, bom, diferente e de certa forma, instigante a procurar mais sobre. Não preciso entrar em muitos detalhes, afinal, aconteceu a um bom tempo, mas consigo lembrar-me de um primeiro contato, de uma primeira troca de palavras, até de um pacotinho de ovos da tortuguita.

Sim, são lembranças felizes que carrego por onde quer que eu ande e o porquê de dizer tudo isso aqui? Para mostrar a todos que a vida segue, porém aquele carinho, as belas palavras, os belos sonhos, certamente estão vivos dentro de nossos corações.

Sorrisos não são tudo na maioria das vezes, lágrimas podem dizer muito mais, porém, um abraço forte, será bem melhor agora, gire e tudo muda de lugar..."

E sobre a lição, aprecio sua sinceridade ;]

Yo :D

E  então, nós continuamos em êxtase nesse pequeno, mais perfeito pedaço do nosso pra sempre. (L) Amizade!

(Rafael Nicolay)

Suspiros da distância!

"Eu sei que é ouro,

Guardo teu tesouro,

Menina dos olhos de mel,

Cabelos da cor do sol no céu.

Rimas com o amor,

Sem nenhum rancor,

A mágica de um instante,

Amando-se do distante.

Mesmo sem saber quem eu sou,

Sei que por ti guardo amor,

Conheço um dos teus sonhos,

O mesmo que me cativou.

Lembro-me do nosso encontro,

O que eu não soube dizer,

O quanto eu queria te beijar,

Como eu queria te abraçar.

Não arrependo-me,

Mas não sinto-me feliz,

Levo comigo,

A imagem que você transmitiu a mim.

E quando eu te encontrar,

Não direi "Eu te amo",
Muito menos que foi um engano,
Apenas um olhar basta,
Para aquilo que os lábios querem dizer."

(Rafael Nicolay)

O que a gente sente?

Que a ideia venha em minha mente!
A de construir algo descente, mas não em verso...
Nem em prosa!
Apenas uma frase do que a gente gosta.


A gente, eu e o meu Eu,
E tudo mais o que Deus me deu.
Não falo de religião,
Apenas guardo minha opinião e apoio quem acredita, Mas esse assunto não é para agora não.


Sou uma pessoa que tenta escrever,
Sem a mínima intenção de entreter você,
Apenas dizer o que sinto, dizer que não minto
E sorrir em qualquer recinto.


Reparar minha imagem com um pingo de bobagem,
Não querendo aparecer, desligue-se da TV!
Apenas uma mensagem quero passar...
E é para que você aprenda a perdoar!


Atitude de fortes que cria invejosos,
Atos nobres que não deixa mágoas em tempos chuvosos.
Com rima ou sem, o importante é ter alguém,
E de preferência você, para que você não esqueça de se entreter...


Afinal o que é entretenimento,
Em uma sociedade que faltam pensamentos?
Não quero mandar palavras feias,
Apenas colocar em uma fogueira os pequenos grãos de areia,
Dizer para o mundo que onde não existem sonhos é tudo um absurdo.

"Olhar para o chão,

Olhar para o céu,

Saber que nada é em vão...

E nem tudo sai do papel."

Rafael Nicolay

Eu não sei, na verdade quem eu sou!

"Eu quero responder a pergunta de quem Eu sou. Resgatar na minha memória, começando de qualquer ponto dela, momentos ou sonhos que perdi. Que gostaria de encontrar e mais ainda, confirmar que eles existem. Quero evoluir conhecendo a si, porém é complicado, não sei por qual ponto escolho começar. Tentei conhecer-me por meus limites, minhas resistências e sucessivamente minhas fraquezas.



Após isso, o que eu realmente gostaria é terminar minha formação de opiniões. Políticas, culturais.. Expor para a minha pessoa as minhas idéias sobre relacionamentos, conceitos, títulos. Entender mais as pessoas, conhecer a dor de cada um, pois tenho analisado que quando conhecemos a dor de uma pessoa, isso nos faz criar um sentimento que digamos chamado de compaixão e assim, passamos a ser gentis com a mesma.


Valorizar cada sonho, sonhos que evoluam, que façam as pessoas crescerem. Estudar mais para meu futuro, salvar vidas com as próprias mãos.


Após isso tudo, sentar em um lugar lindo, seja no topo de um morro ou em um banco de uma praça, olhar para cima e sorrir com um sentimento confortante de metas alcançadas."
(Rafael Nicolay)

Sem Senti[n]do!!

"Onde está o sol?
Onde está meu azul do céu?
Onde está você?
Onde eu estou?

Sei que o topo do mundo é um bom lugar,
Mas sei que temo alturas.
Entendo o que é uma contração,
Mas onde estão as dúvidas?

Viver a vida,
Quero fazer a minha História.
Não quero ser sem memória,
Onde está a rima nisso tudo?

Não quero ser um poeta de bons poemas,
Quero aprender a ser um poeta de pensamentos,
Sejam bons ou ruins,
Expor-los irei,
Moderadamente eu sei,
Com um amigo aprendi,
A falar que é uma rima idiota o que escrevi!"

(Rafael Nicolay)

Atrás.

"Atrás de um ponto,

Atrás de um banco,

Atrás de um sonho,

Atrás de um canto.

Canto para ouvir,

Sonho para criar,

Banco para refletir,

Ponto a chegar.

Atrás de um carro,

Atrás de uma rua,

Atrás de um João-de-barro,

Atrás de uma rima nua.

Um carro para voar,

Uma rua para dormir,

Um João-de-barro para ensinar,

Estar nú andando por ai.

Em frente um amor,

Atrás um sorriso,

Em frente há vida,

Atrás já estamos vivos."

(Rafael Nicolay)

Útil e Fútil!

"Não quero ser fútil, quero procurar o útil dentro de mim. Não pretendo comer poeira ou falar baboseira ou rimar a noite inteira, quero conhecimento junto de sabedoria, uma rima com cimento e ai termina o dia. O útil e o fútil estão dentro de mim, falta-me vocabulário, falta-me assunto. Faltam-me sonhos, faltam-me imaginação e criatividade juntos.

Cadê o assunto? Cadê o útil? O tédio venceu, juntou-se ao fútil e veja o que aconteceu, apenas um poema inútil!"

(Rafael Nicolay)