fevereiro 03, 2011

Cadarços passados.

A passarela que diz sobre ela em poucos pedaços do mosaico feito e colado pelo cimento em beleza, assim traduz.
Em outros dias de minha mente, em outras mentes presentes eu tento encontrar a chave para esta bomba que anexada ao peito que comenta sobre a passarela em grude dos calçados ali passados para apenas uma unica beleza.
E a beleza está em um estado que por estática me cansa de olhar, mas não tão cedo eu paro.
Assim pode seguir a vida em apenas um momento, relento, discreto e reto começa os toques dos calçados passados de calor e apenas o que foi visto o coração guardou. Dentro do peito, dentro e com jeito de caixa para memórias... Passadas... Passado.
Enfim, sem mais afins de falas, palavras e atos eu começo a descrever o que eu quero fazer e passo a lembrar aquela menina bela parada na passarela e olhando para a rua... Mas o que me encantou fora o modo como encenou; vestida com traços e trapos e a maquilagem pastada em faces com apenas um tom... Frio e gélido, mas pulsou e andou... Respiro e transpiro pelos meus laços e cadarços de um pequeno e bobo palhaço.

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