agosto 28, 2011

Senhores.

"A permuta de sem dores,
Senhoras e valores,
Às linhas de minha canção,
Balada na contramão...
Pois perdura, permuta de amar."

"À moda de Pessoa,
'Põe quanto és no mínimo que fazes.'"

agosto 26, 2011

Retrovisor

"Quisera eu dizer,
Tudo o que o coração sente,
Mas transbordando em viver,
A mente desmente.

Entre o certo e o verdadeiro,
A coragem e o cavaleiro,
Meus moinhos e dragões,
Meu amor, minhas lições.

Entre a poesia e a moda,
O conteúdo feito em prosa,
Ao que nos é moldado,
E o melhor que nos é inspirado.

Experimentos do saber,
Escolhas entre o crescer,
Ou a mais-valia,
De alguma forma, digo tudo o que queria.

E deixo como um espelho,
Uma imagem em que ajoelho,
Diante de si,
Perante existir.

À trilha e bifurcações,
Escolhas e reações,
Camarins de minha nostalgia,
Futuro do que fui um dia."

"E o retrovisor deixa explícito,
Que se vou para frente,
Coisas ficam para trás.
A gente só nunca sabe...
Que coisas são essas."

Rafael Nicolay

agosto 20, 2011

Convenção.

"E perceptível,
Falível em emoções,
Inteligível,
As emendas dessas ações."

"Evoluir."

Rafael Nicolay

Valsas

Unificado ao ar,
Meu universo por pensar,
Compartilhando meus mundos,
Incógnitas do absurdo.

Cosmos em canção,
Caos em plena estação,
A desordem e o progresso,
Ordem de regresso.

Para nossas origens,
Derivando em diretrizes,
O real surrealista,
Simbólico e "hermetista".

Minha ação de graça,
Minha casa, minha caça...
A nossa colisão,
Corpos de uma mesma dimensão...

Que expor-se-à novos mundos,
Universos intrínsecos ao nulo,
Que sinto em você, paz por viver...
Pai à quem espelhaste, há de renovar meu contraste.

Quem pronuncio como um tesouro,
Deixaste teu ouro,
Servir e ser este viver,
Pronúncia a você.

"O simbólico  valor,
Antiquário sabor,
Conservado senhor,
Persistente em meu interior..."

Rafael Nicolay

agosto 19, 2011

Frio.

E o inverno faz-se presente,

Ao verão que se apegou,

Dentre os corações existentes,

Apenas para o nosso se revelou!





"Há tempos,
Eu sentia frio."
Rafael Nicolay

agosto 17, 2011

Denota a si.

Resume-se minha resposta em atos.
Minha escolha; a fizera com o pensamento de um homem,
Por caminhar ao meu lado uma bela mulher...
Enfim, denotarei ao meu verbo,
A plenitude que tu procuras,
Ou seja...

"Minh'alma."

Rafael Nicolay

agosto 14, 2011

Suprema.

Nostalgia de meus futuros,
Folia de meus passados,
Visionários amigos ao lúdico,
Preserva-se o presente contado.

Carícias e sorrisos,
Pudor presente em sinos,
Sina nossa de entender o incógnito,
Excluindo-se de todo real ilusório.

Entre a poesia e a prosa,
Emana entre os dias, a tua rosa...
A quem encanta, é de comover,
Espaço, mantra de nosso viver.

E vive-se em cavernas míticas,
À sombra do medo em forma nítida,
Desbravador em colisão,
Realidade, verdade, coração.

O valor confidente,
À confiança permanente,
Entrelinhas ao dizer,
Entre linhas do saber.

Concluo sobre esta lua,
Em sua coloração dourada,
Roubaste minha solidão crua,
Dando-me esta alegria prateada.

"Pois és como ouro,
Resplandece meu tesouro,
E de tua lua prateada,
Mesma luz que emanas...
Apaixonada."

Rafael Nicolay

Atitude.

Plena atitude,
Verdades entre mãos,
Sentimentos em um coração,
Plenitude.

"Quem se dispara, não se dissipa."

Rafael Nicolay

agosto 06, 2011

Cinco atos.

Sou um "Clown" sem máscara,
Que do nariz, retiro a graça...
E na ausência da pintura,
Esculpo minha aventura,
Que em cena, mostro-a plena!

"A máscara do mundo,
Nariz que aspira poder,
Perdido e confuso,
És mais um ser para crescer."
(Nikko)
Rafael Nicolay

Embolado

Eram, por fim, bolhas!
O local em que eu procurava minhas verdades, minhas bolas estouradas, meus olhos abertos para esta realidade. E que sabemos o quão dura é, como a rudeza convém com os desejos de quem se sobrepõe a quem. Em fato, minha poesia é calada, imatura, acamada... Pois meu intelecto ainda perece de uma fonte, mas que aos montes é introduzida dentro de meu ser. Esta é uma fonte que em prosa, permanece inerte e em melodia, como o óbvio, dança ao reluzente som que preste. E a prestação de serviço é parada pelo ponto final, que por inspiração, aspira meu canal... E a perfumaria, como Anitelli dizia, é o que podemos ver, mas viver sem sermos vistos é o que passa pelo previsto, o medo, a fuga, minha forma de expressão, minha constante luta. E sim, por fim, eram bolhas de sabão, livrando-me da sujeira, penetrando meus olhos com o ardor, talvez, da compaixão.
A vida que continua em meus átrios, pulsáteis e concorrendo por vagas neste espaço, vazio... Espaço que mente, a gente, mas segue em frente por rimas, rifas, tarifas e refrão. Consolidados em um único local, a minha fonte, meu ponto, novamente, final.
E por prosa em versos de poesia, toda prosa fica a vontade do dia, por assim dizer e merecer, meu valor, meu sabor, minha fonte de calor... Que traduz em um embolado de palavras, sinestesia em contato com esta lavra... Sim, sou lavrador, de primeira à terceira pessoa, mas na verdade o que eu realmente queria...
Era olhar para um mundo, momento, monumento, com maior sabedoria.

Rafael Nicolay

O Lúdico.

"A poesia prevalece..."
Desenvolve-se a dança,
O conceito de poetizar,
A melódica esperança,
O intuito de ensinar.

Entre tantas poesias,
Palavras e palavrões,
Quanto ao tamanho da rima,
Melhores notas em refrões.

Que traduz um espelho de si,
Encanta-se por tanta percepção,
Capta todas as ondas por ali,
Reflexos intensos do coração.

E ao amanhecer com brilho,
Permanece escrito mais uma canção,
Entende-se pelo conflito,
Em mais uma oração.

O sentido,
O mágico,
O lúdico,
Nosso teatro!

"Num passado remoto,
Perdi meu controle..."

Rafael Nicolay

agosto 02, 2011

Entropia

Era noite e foi-se o dia,
Memórias nostálgicas do que precedeu,
Entre o amor e a alegria,
Às mais belas poesias,
Do tempo que não se perdeu.






Tempo é a percepção das assimetrias nos processos de evolução da natureza.”

Rafael Nicolay