Folia de meus passados,
Visionários amigos ao lúdico,
Preserva-se o presente contado.
Carícias e sorrisos,
Pudor presente em sinos,
Sina nossa de entender o incógnito,
Excluindo-se de todo real ilusório.
Entre a poesia e a prosa,
Emana entre os dias, a tua rosa...
A quem encanta, é de comover,
Espaço, mantra de nosso viver.
E vive-se em cavernas míticas,
À sombra do medo em forma nítida,
Desbravador em colisão,
Realidade, verdade, coração.
O valor confidente,
À confiança permanente,
Entrelinhas ao dizer,
Entre linhas do saber.
Concluo sobre esta lua,
Em sua coloração dourada,
Roubaste minha solidão crua,
Dando-me esta alegria prateada.
"Pois és como ouro,
Resplandece meu tesouro,
E de tua lua prateada,
Mesma luz que emanas...
Apaixonada."
Rafael Nicolay
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