outubro 31, 2011

Souvenir.

Há quem duvida,
À tal certeza,
Eis minha prosa,
À tua proeza.

E por tanto acomodado,
Estica-se, indignado,
Ao robusto e enovelado,
Ser à acamar.

Entre verdades,
Constantes viagens,
Esdrúxulos lugares,
Alma à protestar.

Anseio da "vontade",
Versos em beldades,
Discursos dentre os lares,
Começar a caminhar.

E quem diria,
Desta confusa melodia,
Há profunda alegria,
De quem descobre o seu lugar.

"Mas sempre encontro sorriso
E o meu paraíso é onde estou...
Eu não sei na verdade quem eu sou."
Rafael Nicolay

outubro 26, 2011

Às rosas...

Eis outro ser,
Conduz minh'alma ao crescer,
Paradígma dentre tantos fatos,
Posturas entre colabados atos.

À calada da noite,
Ao vento cantante,
À memória de boites,
Há o frio dançante.

Para com o meu viver,
Eu, ao buscar este outro ser,
Atento ao meu corpo,
Procurando este porto...

De silêncio que permito,
Há ausência do prolixo,
Eis o frio que recito,
E poesias em conflito.

"Pois deves imaginar,
Aos olhos de um simplório ser,
Ao frio que permito, aparecer,
Há, entretanto, o fato de se apaixonar...
'Amanhã... Será?'"
Rafael Nicolay

outubro 24, 2011

Cognitivo.


Eis quem sou,
Um herdeiro de lições,
Quem há de conhecer os sóis,
Emergindo emoções...








À flor da pele.

Rafael Nicolay

outubro 21, 2011

Ao tom.

Ante a maturidade,
Inocência que perdura,
Passarelas da verdade,
Às formas de conduta.

Perplexidade,
Eis quem busca,
Eis quem luta,
Quem permuta?

Há o verbo,
Houve o verso,
Atingiu-se a ordem,
Protela-se à bagagem.

Dentre experiências,
Por tantas vertências,
Formas maturas,
Sonoras, partituras.

Perante o visível,
Indaga-se ao notável,
Intelecto sensível,
Desejo mutável.

Eis quem busca,
Eis quem luta,
Eis quem traduz, expressa em códigos,
À vida, à alma, poesia que reluz.

"E que meu corpo seja poesia para tua alma..."
(Dualidade)


Rafael Nicolay

outubro 03, 2011

Prefácio.

À fragilidade estamos submetidos,
Às margens de vendas e tampões.
A percepção entre o meio, é o indivíduo.
Mediante o meditar de tantas emoções.

O quão poético é,
Ao que tudo constrói,
Eliminar a si, de pé,
À mão que destrói.

Pureza que emoldura,
Plenitude absoluta,
Sabedoria espacial...

Sons e sonetos,
Transcritos em prosas, versetos,
Postura, aforma temporal...



"Conduta, à alma imoral."

Rafael Nicolay