Que Deus me ajude,
Em meio ao desespero anunciado.
À perda do anseio
Do beijo teu que, jaz, sem significado.
Perdoe, não obstante,
Tamanha ousadia!
Que por falar em amar
Torna-se um ato de plena covardia...
Talvez seja fúnebre tal despedida,
Ante ao meu desejo.
Considero, assim, a saída,
Para tamanho ensejo.
Entre a boca completa de areia
E os simples lábios ausentes de prazer...
Eis, agora, tamanha nostalgia
Para com o anseio de te querer...
"Jaz, aqui minha alegria."
Rafael Nicolay