Tempo de procrastinações...
Eis o meu relento!
Perdi, dentre os dedos das mãos
A poesia, rara e precisa...
Preciosa e concisa!
Deixei escapar pela fadiga
As notas e claves do amor e da magia...
Deitei-me na areia.
Parei, como o poema
No tempo e espaço...
Estou amarrado
Sou meu próprio laço!
Enfim, ali ela está
Bela ao seu caminhar...
Ei poesia! Não me deixe só...
Por favor, retire-me este nó!
"De pura nostalgia..."
Rafael Nicolay
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