Chegou assim, de supetão!
E as lágrimas não quiseram mais seu leito...
Preferiram voar e tocar o coração.
E ficou entre a lembrança
E o que os olhos presenciam...
O presente, o calor
Que os vivos reverenciam.
Era o adeus.
Mas, deveras, tão cedo?!
Tão repentino e despreparador...
A rasteira que vem do inesperado
E a memória que só pensa em amor?!
E então, depois, chega a saudade...
Junto ao ciclo da vida... Eis a dura verdade.
De fato, tudo é finito... Até o amor?
Dos laços, considerados bonitos...
"Qual transformou-se em nó
E qual nó perdurou o seu esplendor?"
Rafael Nicolay.