Torna-se uma águia no ar...
Que no limiar do bater de suas asas
Percebe o quão bom é plainar
Mas antes pelejou
Até o grande empurrão da mãe pardal
Um voo meio caído, desajeitado...
Leve e amedrontado.
É o que ponderaria desventuras,
Mas transforma-se no mais belo da vida,
O imprevisível ato,
Ele aprendeu a voar...
E possuia sua leveza,
Era onde a mágica acontecia,
E o clímax prevalecia...
Tal qual o poeta que bateu asas
"E me alimentou, de poesia
Voando para casa."
Rafael Nicolay
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