O mundo e todos por ali,
O desejo de amor no ir e vir.
Seria a utopia da felicidade
Talvez, a melhor alternativa
Para todo o choque de realidade
E o poeta acordava...
E se deparava com a dor.
E se perdia, chorava.
O mundo que outrora
Fosse de tudo, habitável
Agora, era inegável.
Como uma distante aurora
O pedido por trégua
Quem foi que se esqueceu?
Que, deveras, vivemos
Por "trocas" justas,
Mas com vidas tão curtas...
E voltou a sonhar...
Com a sua, plena, aurora.
E sem hora para acordar...
"O que trocou?
Seria justo, agora?"
Seria justo, agora?"
Rafael Nicolay