Desenovelam-se, deveras, momentos
Fixos a tantos retalhos,
À tantos discernimentos.
E detenho-me a um,
O que seria a liberdade...
O retalho de uma flor,
Sem suas pétalas, talvez maldade?
Entre o bem e o mal,
Queiram-me por inteiro...
Quiçá, serei conciso...
Trêmulo e, ao menos, companheiro.
Para as palavras do peito,
Que resistem a supressão...
Demandam o seu pleito...
Querem falar sobre o coração.
Este, ser cansado,
Da fadiga dos ofícios
Envelhecidos são os seus ossos
E penoso é seu malefício.
"Quando os corações resolvem falar..."
Rafael Nicolay
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