Não satisfeito por suas interpretações...
Eis, por hora, o malefício da mente.
Em sua forma de trabalho incessante, confluente.
Quiçá fosse direto...
Entre o dito e o omitido,
O mais sincero entendimento...
Ante a explosão de tantos pensamentos.
Entorpo-me por tamanha angústia,
Entrego-me a conduta da dúvida!
Que insiste em falar, quem sabe, demais...
Seria essa a melhor maneira para a paz?
Ou perdura o meticuloso egoísmo...
Quem sabe, és a paz e também o conflito.
Tolice minha, em devaneios esquecer
Que ordem e caos tecem igual caminho no viver.
Mas como desvendar ordenado caminho ao amar?
Não obstante, eis mais um poeta a penar...
Por não se conter e querer o entender sobre tudo.
Mas seria tamanho conhecimento esclarecedor e resoluto?
"Eis a teia de pensamentos,
Em que me encontro...
Mas não sei em qual ponto."
Rafael Nicolay
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