o que minh'alma quer
precisa...
respiro, por fim...
atravesso com passos
mais largos que as botas
puderam, sequer, aguentar
ponho-me, portanto, a pensar
encontro a dor... a ferida!
decomponho-me em prantos
percorro o caminho para a saída...
e de todo meditar
eis com o que sempre se deparará:
o hall de espelhos, a vida...
"e o quebrar de todos... aviva!"
Rafael Nicolay
Luana Lagreca3 de setembro de 2015 às 13:22
Gosto da tua forma de refletir, gosto das tantas imagens que formas... e do típico exagero doloroso que me parece comum à nós, poetas. É belo deixar a dor se esvair em linhas, e belo fazer nelas uma esperança de recomeço - ainda que por vezes conflitante e oposta e tudo o que antes se disse... mas, mais belo ainda é saber que mais do que poemas há a realidade de vivências, belezas e superações que qualquer ser humano é capaz de galgar, mas que tão somente os poetas descrevem com verdeira consciência, textura e lucidez!
ResponderExcluirParabéns pela poesia de um modo geral!
superação, realização, fé, poesia e felicidades sempre!
;)