outubro 29, 2015

despertar

acordou de um sono profundo
percebeu que tinha se tornado um moribundo
observou à suas falanges distais
a falta de cuidado com o próprio cais.

levantou vagarosamente
divagou, enfim, sobre o sonho reluzente
sentiu o peso de seu corpo dormente
pois adentrara os elísios da alma...

retornou, por fim, com muitas suposições
respondeu em si, as mais variadas questões
entendeu sobre a sua pequena capacidade racional
esticou-se aos limites deste corpo carnal...

não lembrou de muito, além da luz
relutou em demasio pelo mártir de sua própria cruz
emoldurou os próprios desafios e objetivos
e não se esqueceu do seu ensinamento de vida...

"Donde tudo é subjetivo..."

Rafael Nicolay

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