Arde no peito a vontade
De mudança, de revolta, de esperança
Cabe nas mãos a vaidade
De quem quer se despir, viver e se unir.
Adentra a mente, em lentidão
A percepção de eventos
A válvula que transmuta o Eu
Para outros acontecimentos.
Presos à carne, ao pecado original
Caem em prantos, como algo terminal
Ante ao indagar da verdade
Tal qual a passagem da matéria ante a viagem.
De onde vamos para o que somos,
Do que eternizamos para o que deixamos
De fato, o outrora não existe e permanecemos presos
Ao nos esquecer que o agora é tudo o que Ele disse.
"Indagações, movimentos, sinais, desejos..."
R.
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