e nos momentos em que não devo alimentar o que sinto
alienar-me mais, sabendo que ao nada me levo mais
insisto neste outro ponto de vista sem solução
que saudosista fica, à mercê de toda lembrança e falsa esperança ao coração
o todo é mais, o que sou me traz paz
então porque insisto nesse ignóbil querer?
cansado estou deste ciclo sem fim
qual a lição que deixo passar despercebido, dentro de mim?
o amor próprio é uma longa caminhada
e não consiste apenas de chegadas
demanda e depende de inúmeras partidas
para desbravar oceanos e terras longínquas
somos fortes e capazes de sustentar-nos neste momento delicado
de carência e todos esses pensamentos mal intencionados
sabemos que o bem e o Sol estão além
e que mesmo não enxergando agora, não podemos ser reféns
das nuvens que se formam e da tormenta que se anuncia
o nosso verdadeiro ninho é o que nos acompanha, dia-a-dia
à morada móvel! e ao mundo óbvio
sei que são muito mais, ante a quaisquer palavras meramente carnais
minha solução...
paciência e recuperação.
r.
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