Por onde andastes?
O tempo não te representas como linear...
A tua mente, ambulante por tantos espaços
Saberias hoje, como retornar?
Definistes, como jargão, a esperança
E reforças a tua perseverança.
Mesmo em tempos tão distintos
O quão distante estás do teu íntimo?
Por quê, recusastes o refúgio das palavras?
Talvez, pensastes em agir com menos ressalvas?
Escreves sobre teu próprio caminho
Eis o tempo de renascer, mesmo com a carne fincada ao espinho.
A poesia, tal qual a flor,
Requer como água, o teu próprio amor.
E se deixas isto, demasiadamente, de lado
Quem esperas, em um futuro próximo, caminhar em mesmo compasso?
Contudo... O bom filho a casa torna...
E traz consigo, as boas novas
Pois é bom retomar o que foi perdido
Principalmente, quando é aqui que reside o encanto
De tudo que já foi vivido...
E também, o preparo para o porvir.
Rafael.
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