Resolvi sair, não aguentava mais, dai, parei no meu caminho e fiquei olhando para o céu, este, já nublado pelo frio que a noite trazia. O sereno presente perto de meus braços demonstrando assim sua umidade dolorida, como uma possível lágrima tocada ao chão.
Dito isto, ao que fazia peso em minha coluna deixei cair, deixei solto o que não suportava mais por aquele momento. Sentado e parado, observando os ruídos do local com a natureza e seus gritos, por espaço, por beleza.
Mesmo sem sentido do que acontecia com meu corpo, estava desligado, o que importava ali era a mente, a loucura presente e como acabar com aquilo. Louco, sim cada dia que passa perco minha sanidade, cada segundo que respiro desvio meus passos para um Eu que não conheço. Dizem de minha essência perdida, dizem de meus destinos desviados, o que foi perdido que não me lembro, o como cheguei até aqui.
(Nicolay)
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