"Passa pela minha mente agora, alguns motivos para eu existir, claro que o primeiro é pelo meu desejo de viver, este que cerca meu inconsciente e me dá um pouco de trabalho as vezes. Excluo alguns motivos fúteis como ficar apenas escrevendo para um blog ou tentar imaginar o gosto do queijo de búfalo, o último devido a um amigo meu. Bom, como podem perceber, adoro escrever mesmo, o queijo de búfalo já não é mais importante, então venho falar do que penso da vida. Sim, o mundo está uma merda e todos usam Neve para tentar limpar, observaram o marketing?
Eu me deparo hoje com uma situação, sinceramente, estranha. Pois não posso fazer nada e meu jeito de pensar não encontra locais para fixação e eu também fico bem nervoso com estas conversas, mas ao que interessa, o que penso da vida é a forma que eu vou poder ‘salvar’ quem precisa, claro que é com as minhas mãos.
Estas não serão sujas por sangue sujo, apenas por sangue de quem precisa, não me entenda como um serial killer ou um justiceiro que pretende fazer justiça na base da porrada. Não, o que digo é que quero ser médico e de uma forma bem diferente, eu sou um palhaço com uma bagagem enorme de palavrões, dos quais não preciso recitá-los.
O sonho começou aos sete anos, ou antes disso, apenas lembro que eu estava com uma vontade do caramba de usar um jaleco branco. Depois disso percebi que o jaleco não era tão legal assim, aliás, foda-se o jaleco, o que me interessou fora o que o ‘cara’ dentro do jaleco fazia, isso sim, digno de minha bagagem, foda.
E com o tempo tenho aprendido com a vida, relacionamentos, amizades, nossa, já me dei muito mal nisso tudo, mas estou ai e os ‘verdadeiros’ amigos continuam do seu lado, até você fazer uma merda bem grande com eles.
Nesse exato momento eu penso, ‘caralho, o que estou escrevendo? Vou postar isso mesmo no blog?’, sim, há pessoas que acham que blog é coisa de viado, então por isso o dos palavrões, nossa, me sinto muito macho agora, mas vamos continuar?
Então a ‘listinha da vida’ continua com uma chave aberta, os sonhos, como a família legal, o emprego legal, o game boy legal e a forma legal de marcar a vida das pessoas. Construir sonhos, vende-los sem ganhar nada, compra-los de quem quer vender e assim continuar, coisa bonita, aliás, detesto o termo 'coisa'.
Então as vezes, ‘porra, eu falo muito então’, eu vejo os problemas da ‘vida’ de pontos de vista diferentes e me pergunto, ‘eu sou tapado?’ e caso a resposta seja ‘sim’, tudo bem, mas caso ‘não’ daí complica. Complica de uma forma que eu realmente me sinto escroto e babaca, eu sou uma boa pessoa no final das contas e minhas palavras aqui, espero que entrem por um lado e saiam por outro, pois não quero mesmo críticas sobre isso.
Minha vida, só minha, ainda tenho muito o que aprender, muito o que fazer a moda normal ou a moda caralho, enfim, acredito que existam muitos momentos ainda importantes, assim, despeço-me desse monte de 'merdas' que posso ter escrito, podem me odiar por agora, mas tá meio foda mesmo. E não, não me sinto macho por falar palavrões, acho que quem acha isso é um baita de um bicha.
Bom, me gusta.
Ah, hoje não quero mais escrever, cansei."
Continua...
(Rafael Nicolay)