E então é hoje. O dia em que eu acordo e percebo que sou feliz, que a felicidade é um estado e que esse estado pode ser compartilhado. Então, mais um então, estamos todos sozinhos nesse mundo, podemos escolher a solidão ou não, mas o que eu vejo é que não precisamos de ninguém para sermos felizes, mas gostamos de alguém para compartilhar nossos momentos, estes transformados em nostalgia como um clown várias vezes dizia, 'oh saudade das nossas besteiras', que foram ontem, que serão amanhã, mas tudo no final é nostalgia.
Hoje eu sorrio, hoje eu canto, hoje eu te vejo, aqui, ali e não te prendo, não te espero, não te repreendo, apenas te olho e sorrio, e fico aqui, lembrando do ontem que se foi levando o tudo de bom que permanece em meu coração, este não mais ferido, este alegre por ter batido, aliás, bate mais, cada vez mais, pois eu não vou parar, não vou desistir, vou prosseguir, com esse jeito de palhaço, com esse melhor pedaço que eu te mostro e te encosto em um abraço, feito de risos, despedidos mais tardes por sorrisos e as lágrimas já não existem mais, tua falta não me satisfaz e então é por isso, o dia, o sol, parar em algum lugar e ficar, é disperdício.
Sou sorriso, quero brilhos, voar em círculos, transformar o dia dos passantes em meus melhores, atores, cantores, poetas, que eu sou, que eu quero ser, que eu corro para ler, nossa poesia, tua alegria, minha verdade e minha vontade, a pura liberdade e esta com você.
Deixa então, meu mundo aqui, meu clown sorrir, minha essência surgir, meu Eu correr, mas voltar, em te abraçar, te gostar cada vez mais e assim continuar em não me arrepender, dos atos que eu faço, dos momentos que crio, das poesias que recito, dos dias que sorrio, feliz.
(Rafael Nicolay)
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