Que pulava a cerca para matar aula,
Escalava árvores para colher seus frutos
E apreciava a vista de um lindo lugar!
Em uma época muito movimentada,
Este menino pôs-se a chorar...
E sua mãe perguntava: "Por quê?".
E o menino soluçava dizendo: "Nada hei de fazer...".
Talvez para conter o choro,
Ou para enfim contemplar seu tesouro,
Que mesmo com tanta bronca em seu peito,
Silenciara sua dor que parecia não ter jeito...
E este menino ainda está em uma história,
Seja a biografia de qualquer memória!
Porém, não tardou e muito pouco antecipou,
Este menino sapeca que ainda não sabe de sua peça, peca!
Que a vida lhe faz em meio as cicatrizes,
De muros e árvores e cercas tão mais felizes.
Este menino que tem um mundo em absoluto,
Poucos tentaram destruír em menos de um minuto.
Com um ventilador...
Rafael Nicolay