dezembro 18, 2011

Velejar...

Eu queria o presente,
De bandeja e sem moleza,
Queria o agora para toda hora...
E contínuos laços de quem sabe cantar.

À vida e a poesia,
Entristece-me tantas regalias...
Que despencam de pedestais,
E demonstram-se tão banais.

Eu queria o controle dos tempos,
Amores!
Queria as flores... Dos ventos,
Sabores!

Encantar o mundo com pernas de pau,
Ser levado ao cume, em uma montanha tropical...
Conhecer tantas grandezas, limites, fatoriais...
Entender tamanha gentileza, entre a raiva e o ódio, mortais.

"E eu queria tudo, mas não sabia de nada...
Como convencer o "todo e tudo" com estes olhos de pirata?".
Rafael Nicolay




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