Explode a janela!
Caco de vidro na beira do rio...
Mas e ai? O que aconteceu?
Eis a poeira do meu devaneio,
Que não consigo limpar,
Retirar da roupa tingida,
Cadê o olhar? Crítico?
E os carros? Como ficaram?
Foi uma explosão! Na certa!
Sairá no diário... De amanhã?
Talvez no de sexta... É, talvez.
É tanta poeira e gente correndo!
Eis o que clama pelo frio ante a dor...
Quem está perdido? Quem dá valor?
Não sei! Não vejo nada... Não falam.
"Ou não vivem mais...".
Rafael Nicolay
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