maio 08, 2012

2º Ato.

E existem demasiados devaneios para autores,
Por ideais que perseguem a realidade,
Por paixões surreais à formas fidedígnas...
De qualquer maneira, perecem...

Fartos de si, caem como plumas,
Sem o propício conhecimento da queda,
Deparam-se com o pavor da dor,
Pois estão em um êxtase.

Este, permite a todos um sonho leve,
Um eufemismo adornado com a certeza
De que tudo passará...
Passará?

Passou e possuímos o exemplo, a posteriori,
Servimos de exemplo, eu e você,
Serão exemplos? Somos nós? Seríamos, um dia?
Há divergências, diferenças entre o saber e o proceder...

Com fatos à uma realidade dura e injusta,
Ou em crenças e buscas para a cura de dores,
Sejam estas, por amores ou paixões, mundanas,
São, por fim, uma reunião de fatores sobreviventes da neblina...

"Como em um ato de fé...".

Rafael Nicolay

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