novembro 27, 2012

Independência.

A dúvida mor está relacionada com Deus,
Pode ser que ele exista... Posso ser mais um ateu.
Porém, entre tantas dúvidas, surge o assunto da liberdade...
Quem, se não o amor, pode-nos trazer tal nível de maturidade?

Ser liberto, veja bem, é entrar em um novo mundo.
Estar em liberdade é, por fim, um motivo profundo...
Para ser quem és, sem mais.
Viver como deves, em paz.

Eis a conquista mor perante o sistema atual,
Mensagens de efeito e palavras caprichosas não param no jornal...
Talvez, um dia, elas até possam surgir.
Entretanto, acreditem que a liberdade há de vir!

No momento de uma sutil união o povo sairá
De suas casas e abrigos e marchará,
Em prol da liberdade, da melhoria de vida para a população.
Proclamará os seus direitos, contra toda a corrupção...

"Eis a nossa independência,
Ou o nosso caixão..."

Rafael Nicolay

novembro 22, 2012

Submarinos.

E olhe só, que intrigante!
Ao longo da costa, bem distante!
Um vulto preto sob a luz do luar...
O que será? O que será?

Talvez seja o vulto do que acredito...
Dos fantasmas da liberdade.
Ou então, um borrão que eu visito...
Em um canto de minha verdade.

É a visão que não aceito...
É a liberdade inexistente.
Mas existente naquele lugar!
Eis a forma de acreditar...

Talvez, eu acredite em submarinos,
Dentro do profundo mar,
Talvez, seja a liberdade erudita
Tudo o que poderei encontrar...

Porém, não são apenas submarinos...
É uma parte do que preciso!
Este saber navegar...
Dentre os sete mares deste planeta...

"Chamado lar..."

Rafael Nicolay

novembro 09, 2012

Teus lábios.

A boca de vento,
O papel ao relento...
O sorriso entregue,
O rosto que se ergue...

Das sombras do meu pensamento
Até o meu coração em desalento!
Fadigado pelo andar...
Mas renovado a cada amar!

Apaixonado e curioso
É o atual modo esperançoso
Após esta boca em véu...
Dentre tantos rostos do céu!

Quem és esta sinhá?
O que será deste amar...?
À paixão ou à contramão...
Eis o silêncio mediante a toda concepção.


És o silêncio intrínseco ao meu coração.

Rafael Nicolay

Semelhança.

Mesmo estando convicto
Não serei o primeiro a falar...
Guardarei todos estes pensamentos
Em um único lugar.

Eis o silêncio do poeta...
Que de tanto pensar
Cala-se!
E de tanto ouvir... Surpreende-se!

Mesmo sem palavras,
Existe a essência.
E quanto a poesia rara
Sobrou-me as reticências...

Este é o canto do pássaro engaiolado.
O poeta, preso em seu trabalho.
O de ser um árduo pensador...
Talvez, em algum momento, ele exponha sua dor.

"Para um mundo à sua imagem..."

Rafael Nicolay