O papel ao relento...
O sorriso entregue,
O rosto que se ergue...
Das sombras do meu pensamento
Até o meu coração em desalento!
Fadigado pelo andar...
Mas renovado a cada amar!
Apaixonado e curioso
É o atual modo esperançoso
Após esta boca em véu...
Dentre tantos rostos do céu!
Quem és esta sinhá?
O que será deste amar...?
À paixão ou à contramão...
Eis o silêncio mediante a toda concepção.
És o silêncio intrínseco ao meu coração.
Rafael Nicolay
Esta poesia tem mesmo a cadência de vento. De um fim de tarde de outono. À meia luz do dia que se finda.
ResponderExcluirps: amei a foto! perfeita!