Com o preço na entrada
A cara mal lavada
E a poesia enferrujada.
Quisera eu, como poeta
Poder transcender a alma
Com tantas palavras
Rebuscadas, simplórias
Mas deixo ao voar
À imaginação, à plenitude
De tantos outros verões
Para todas as estações
O tamanho do grito
A força que existe no peito
O jeito desafinado
Os trejeitos de lado.
"De um andarilho poeta-palhaço".
Rafael Nicolay
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