julho 15, 2015

grito_de poesia

A alma estampada
Com o preço na entrada
A cara mal lavada
E a poesia enferrujada.

Quisera eu, como poeta
Poder transcender a alma
Com tantas palavras
Rebuscadas, simplórias

Mas deixo ao voar
À imaginação, à plenitude
De tantos outros verões
Para todas as estações

O tamanho do grito
A força que existe no peito
O jeito desafinado
Os trejeitos de lado.

"De um andarilho poeta-palhaço".

Rafael Nicolay

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