é uma insegurança
como a de outrora
só que agora
muito mais forte para que qualquer fiança
possa pagar
ou que qualquer retrato possa apagar
é o Eu inseguro
que não há de refletir o meu futuro
pois é o preço de todo lado interior
quando revelado à mente de seu receptor
a linha tênue entre um bom
e a mais densa depressão
do ser, da alma, do estar
que anseia por um colo ante ao choro
e pensa nas voltas do mundo ante ao consolo
mas que luta pela paciência de um amanhã chegar...
Rafael Nicolay.
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