Começo a despir-me
De tudo que emoldura a alma
E que, ao passar das primaveras,
Me comove e retira-me da calma.
Como o ato de navegar,
Tal qual o de ser e estar...
Mas o que sou? Pra onde vou?
Cabe a mim, saber da direção?
Se tudo o que vejo anda em contra mão,
O que anseio pode ser o veto de minha condição...
A libertação do cárcere da mente,
Para afunilar, estreitar, os laços da emoção.
Esta que consola meu choro seco,
E que ao estado de bom senso, permaneço.
Quiçá, saberei mais das dúvidas do amanhã...
E por hora, contento-me com minha consciência sã.
Será esse o meu novo amanhã?
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