abril 30, 2017
mudanças
abril 28, 2017
vigília
É preciso rezar
De onde se menos espera
há leveza
abril 25, 2017
e s p a ç o
abril 24, 2017
Ogum, Cavaleiro Divino
Que veio balançar o mundo
E balança aqui neste terreiro
A prova do amor profundo
Com sua lança, abre os caminhos
Com a sua força, toca os sinos
É a cavalaria celestial
Nos dando força contra todo tipo de mal
Salve a esperança!
Salve o brasão de Jorge!
E a sua luz para com toda a humanidade
Os caminhos abertos estão
Não esqueça-se da verdade que habitas em ti
E assim saberás como domar o teu dragão
Salve Jorge,
Da Capadócia!
R.
abril 17, 2017
orbitando
R.
abril 15, 2017
regeneração
Nasce, em momento oportuno
uma força preponderante sobre todo o meu ser
À ascensão de todo este poder
traduzido na mais simples e profunda palavra
És perante ao sacrifício,
seja qualquer o ofício,
Que este mais belo poder nos traz
uma de suas ramificações, definida como a paz
E este sentimento, crescente em constância
nos mostra a tamanha bonança
De nosso Pai criador,
também, que em todos os momentos é o nosso redentor
Em suas linhas complexas
a simplicidade é o que penetra nesta aresta
E ensina-nos o mais precioso entendimento
que nos sustenta no breve momento
Que chamamos de vida...
E, caro leitor,
nestas palavras simples e talvez desconexas,
espero que fique claro a raiz de toda bondade...
Que em palavras, é o anagrama do local de sua demonstração
E em tradução, é a verdade e o caminho que, deveras, é por opção.
amor
R.
abril 12, 2017
Da vida.
Ó Aurora!
Tu, a mais linda das flores
Que encanta os ouvidos com suas cores
E nos mostra o valor para com nossos amores!
Sois luz, que ilumina não só a minha
Mas coloca a consciência à escuridão
Da união entre as forças da floresta
Nos ensina como és bela a tua orquestra
E guia-nos perante à ilusão
Nos emociona e saudosistas ficamos
Ao retorno para tua mansão
Que suas paredes, feitas de amor
Tal qual o Mestre lhes ensinou
Só posso chorar e agradecer
Pelo momento do meu viver
E quiçá tentar fazer
Aos poucos, minhas preces,
Trabalhar com o que tenho e sou
À limpar estas vestes
E não me esquecer de olhar pro céu
Tal qual a boreau,
Que nos acompanha rumo ao véu
E retira-nos da dúvida,
Permanecendo a certeza no coração
Somos luz
e iluminamos a escuridão.
E assim louvamos para sempre
o mistério da criação.
Com amor,
R.
abril 11, 2017
o que nos resta... viver.
é um resto de toco
um tanto sozinho
e também é a talhadeira
a hora de retirar a casca velha
e jogar na peneira
resgatar em nós, o que nos resta
é amor, é com dor?
sofrimento?
eis o mais solene dos momentos
aquele que antecede a transformação
é a renovação da alma
quando se olha pro coração
atinge certeiro com sua flecha
e nos diz que fugir não é a festa
que sempre achamos como solução
olhar pra dentro, bem lá dentro meu irmão.
e assim, talvez, perceba os fragmentos
que rodeiam os teus lados
tu, de pé, estás nesse cubo orquestrado
talvez, por tua própria mente
ou por um estado, há tempos, dormente
és a hora de se libertar
e olhar para a raiz que insiste em ficar
talvez sua retirada seja sofrida
quiçá a jornada mais difícil da tua vida
mas aceite ela com o teu coração...
assim, como hipótese do que sou,
encontrarás algum tipo de salvação
se não a tua própria
para com tudo que fizeste uma proposta
e peregrina, andarilho do mundo
estás na matéria por um mistério profundo
e a verdade, só saberás ao final da jornada
por hora, dê atenção a tua caminhada.
R.
abril 06, 2017
salve Oxum, salve a Rainha do Mar!
R.
abril 03, 2017
ama à Deus.
falo do que vejo
percebo em minhas entranhas o desejo
e não sei a melhor forma de corroborar
o que vivo, estudo e o que procuro ao caminhar
de tamanha teoria, vejo que não a possuo
pela falta de uma compreensão
ou de tentativa em ler as escrituras de um irmão
que se fez presente e para sempre está
é também pai, aonde quer que eu vá
e eu como filho, perdido em minha ilusão
reluto em aceitar o caminho dá visão
que é demonstrada na mais bela das gargalhadas
há, porém, um porquê simétrico
de submeter-me a tantos pensamentos poéticos
mas de rima, faz-se um quarto do dia
seu restante é dança e a recitação mais leve de qualquer poesia
que seria de mim, ingênuo ser
se não pudesse admirar o espelho que reflete o meu querer
e assim, tentar das artimanhas do meu ego
enganar minha própria mente em um mundo cego
talvez, seja mais uma mentira que insisto em recontar
e por tanto dizer, acabo por me enlaçar
mas tolo, sim, eu mesmo, o poeta
percebo que para este presente não possuo uma festa
quiçá, a escrita de uma partitura divina
em remissão aos tantos pecados que o meu Eu continha
e mantém... na mais bela forma de se tornar refém
daquilo que me enriquece,
em contrapartida ao que literalmente remete...
pois bem, meus irmãos...
de que adianta o conhecimento sem razão
ou sua reprodutibilidade sem o Todo resplendor...
para muitos, para mim, ser ignóbil.
é a singela falta de amor...
mútuo,
próprio.
R.
abril 01, 2017
o mundo
o mundo a tua volta
possui tantas forças e grandezas
e és lindo como o sopro do vento
e o canto das aves-marinheiras
és o local em que tua matéria repousa
e o ninho para o verso à sua volta
seria a revelação? mas de onde vens?
percorre os vales e matas... Tuas florestas!
e acompanha a junção das águas
com a imensidão do mar
és a mais bela de todas as festas!
e todo povo surge neste novo lar
e de amor, seus ninhos passam a regojizar
para com o todo, avoar.
aqui, lá e em qualquer ser-estar.
R.