Ou paz seria na ciência,
Calculista e calibrada,
Pressão qual este coração traduz.
Seria este meu espelho?
Seriam estes nossos defeitos?
Que ao dizer por relaxar,
Em qual verdade anexar?
E por falta de coragem,
Não consigo entender,
A dimensão desta realidade,
Com o que quis dizer.
Não é por imatura reflexão,
As dimensões das palavras,
Ou temor a coragem que fora dada...
Mas saber o quão perto do chão,
Chegam meus pés, ou recostam minhas asas.
As promessas feitas,
Recito-as em algum lugar,
Maturando a colheita,
Sobre o que é não mudar.
E esta passa a ser,
Mais um desabafo de valores,
Que mesmo sem perceber,
Mostra um coração com tantas dores.
Rafael Nicolay