abril 24, 2011

Será paz, será paciência...

Em qualquer lugar,
Passa por aqui,
O perdido que está,
Os pensamentos a surgir.

Emaranhados ramos,
Desta árvore de incógnitas,
Matemática frisando,
Cálculos da memória.

E esta espera,
E este pra lá...
O meu corpo venera,
O meu copo quer mais chá.

Agora caiu,
Da árvore mais alta,
Sereia bonita,
Maturo nas faltas.

E de vastas penas,
Não as sinto de mim,
Em poeta palhaço,
Viro querubim.

Certeza mais plena,
Nos laços a amarrar,
Respeito serena,
Jamais vulgarizar.

E espero amanhecer,
Mais calmo que ontem,
Feliz que o hoje,
Presentes do amanhã.

Agradecido de sempre,
Um dia mais contente,
Minha sina vislumbre,
Promessas do não mudar.

E assim recito, te peço, mas não exijo...
- "Cuida de mim enquanto não,
Me esqueço de você,
Cuida de mim enquanto finjo,
Que sou quem eu queria ser!"
(Anitelli)
Rafael Nicolay

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