abril 21, 2011

Juíz.

Calado e mudo,
Minha forma de pensar...
Mudando de assunto,
Sem saber o que falar.

Assim eu julgo,
Como tudo deve ser...
Assim eu olho,
O espelho do meu ser.

Melancólicas são,
As noites mais sombrias,
E uma angústia bate,
Nas horas mais tardias.

E sempre quando acordo,
Dou início a essa caçada,
Que nos meus modos,
É uma busca para o nada.

Nada que sou,
Nada que criei,
Julgo o que quis,
Mas não o que serei.

E a esse emaranhado,
Permanecem minhas dúvidas,
Calado e mudo,
Perambulando em minhas brumas.

E esta é mais uma,
Quando não se sabe o que dizer,
Não se sabe como calar,
Essa dor de êxtasiar!

Rafael Nicolay

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