Deita, arruma, caminha e dorme.
Gasta, penteia, cansa e corre.
Associa, interpreta, inquieta a fome.
E deixa explícito o modelo social,
Impregnado do vasto consumo desigual,
Entre o esplendor de quem anseia,
Para a elite que muito enseia.
Mentes vazias e incapazes de mudar,
Tamanha é a nostalgia dos tempos de se amar,
E não somente a si, mas ao mundo por solo,
Parar apenas aqui para descansar o colo.
São métodos e metáforas,
Que despejam em garrafas,
A tua liberdade como um rojão,
Entretanto, estás parado neste vagão...
"Longe de si...".
Rafael Nicolay
Nenhum comentário:
Postar um comentário