fevereiro 02, 2012

Concreto e asfalto.


Acorda, levanta, trabalha e come.
Deita, arruma, caminha e dorme.
Gasta, penteia, cansa e corre.
Associa, interpreta, inquieta a fome.

E deixa explícito o modelo social,
Impregnado do vasto consumo desigual,
Entre o esplendor de quem anseia,
Para a elite que muito enseia.

Mentes vazias e incapazes de mudar,
Tamanha é a nostalgia dos tempos de se amar,
E não somente a si, mas ao mundo por solo,
Parar apenas aqui para descansar o colo.

São métodos e metáforas,
Que despejam em garrafas,
A tua liberdade como um rojão,
Entretanto, estás parado neste vagão...

"Longe de si...".

Rafael Nicolay

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