abril 11, 2012

Donzela.


Eu, agora, sinto a sua falta.
Fico em estado latente até o nosso encontro,
Mas deixo meu coração bater entre o tempo e o desencontro.
E acato a dor como uma tentativa ao nada.

Proclamo ao meu mundo particular,
A dona de meu coração!
E ao me libertar de todas as sinas,
Entrego-me a ti sem recessão.

Acata-me o peito e os traços,
Desfloro em teu leito nossos abraços.
Observa-me em toques sutis,
Atento minh'alma ao porvir, gentis...

Entendas este singelo poeta,
Que procura, dentre todas as coisas, amar.
Compreenda que ele possui um tesouro intacto,
O coração e um lar a desfrutar...

"Chamado: Companheirismo.".

Rafael Nicolay

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