junho 01, 2012

Parto-me.

Não hei de pedir lindas palavras
Ou a tua sutileza... Gentil.
Eis o que proclama a própria rebeldia...
Aquele que não reza mais Ave Maria.

E com todo o respeito...
E com todo o desapego de si
Preso e prostrado diante de sua loucura
Entra em um súbito momento de riso.

Gargalha até que o desespero encontre o endereço de sua face
Esmigalha a esperança ante ao levantar-se do chão...
E de cócoras perece e posterga seu mau olhado
Seu tempo e seu achado.

Uma infindável resposta que possui dentro de si,
Ó! Pobre poeta desacreditado...
Encontrastes tua própria miséria
Dentre teus sonhos e prosopopeias.

"...".

Rafael Nicolay

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