Quantas experiências me proporcionastes,
Quantos amores me revelastes,
Porém, hoje, fidedigno a um, apenas, sou.
Oh! Meu doce arado,
Que de sementes brotaram árvores,
E de cada uma, colhi bons e maus frutos...
Mas a cada uma, deixei estampado o teu valor original.
Ah! Vida amada,
Que a todos renova, em dias de sol, em dias chuvosos,
Que aos poucos entoa, com os ventos, as notas
Do teu esplendor matinal.
É de passado que eu vivi,
Por quanto foi o tempo antes ao teu encontrar
E de histórias eu supri,
A carência dos ventos por notas a ecoar...
"Que aprazem os tempos,
Ante ao momento de te amar...".
Rafael Nicolay
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