é silêncioso, como a brisa da madrugada...
o estalo da lenha que jaz, para ser brasa
o momento sutil do auto-conhecimento
a verdade perante todos os acontecimentos
sou fogo, sou luz, sou trovão
sou a força da mata, na noite escura
sob a luz da Lua, com o vento que vem de onde se pôs o Sol
sou amor... sou força... sou Xangô.
de todos os verdadeiros silencios
eu quebro-os com o arremesso certeiro
faço pedras rolar para, por fim, o amor reinar
mais uma vez no mundo dos homens e criaturas
estamos vivendo a era da transformação
com mais amor que a razão
sou velocidade, sou andarilho
sou espírito, sou matéria
sou a passagem do Eu inferior para a forma etérea
sou das transformações, sou o amor de todas as nações
vivo e sigo, amo e aprendo.
deixo e vou lendo, minhas palavras
e meu próprio coração...
sou assim, sou esse ser,
que tenta não se confundir
quando coloca sua razão.
onde apenas há de se respirar...
e olhar com atenção.
e olhar com atenção.
R.
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