de tanto falar sobre cordas
lembrei-me da que existe em meu umbigo
denotando tamanho esforço
em balançar-me quando fadigo...
ora vou para esquerda, percebendo a vastidão de um oceano
ora volto rapidamente para direita e me perco ou me engano
entre dantescos solavancos, eis que me encontro suspenso no ar
e sinto essa corda umbilical, deveras, apertar
seja rumo a um horizonte desconhecido
cheio de sombras ou cheio de abrigos
nos porões desta casa que me desbravo
preencho-os com o vinho da alma, o vinho sagrado
e assim, percebi o meu próprio caminho,
que consiste neste eterno balançar...
aprender sobre um ninho
e lembrar-me, outrora, de como é voar
mas de tantos movimentos,
uma reta se apresenta!
seria o caminho da verdade?
ou o descanso da corda que me sustenta?
equilíbrio
R.
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