manifesto-me em meu próprio caos
entendo, realmente, qual é o meu estado natural
e como ocorre sua mudança para onde me encontro
inóspito, não obstante, este desencanto
sendo andarilho de minhas próprias linhas
escritor das andanças internas
sou observador e observatório
sou o pudor e sua ausência, num mundo notório
e qual máscara insiste em grudar?
enquanto outra resolve cair e se fragmentar
assumo que a verdade independe delas
ou talvez seja a mais intensa e a mais velha
porém, nesse momento de observador
prescrevo minha própria receita
onde é a busca pelo estado de calma
e o reencontro com a informação divina, em minh'alma.
somos mais ante a confusões
além de ilusórias resoluções
a teia da vida nos lembra
e nosso destino, despercebido, encena
conosco...
R.
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