Buscar o elo conciliador
Mediante aos altos e baixos desta jornada
A resiliência requer ir além da dor.
Adiante ao momento do esmorecer
Firmar o pé, não batê-lo ou correr
Saber transformar tudo aquilo que se recebe
E acreditar que a vida sempre segue.
Talvez, um mero devaneio
São os pormenores prazeres
Os acertos e erros
Regados de tamanhos dizeres
Assim, somente, não basta um enfoque
Que seja direcionado para um lado
E o outro deixado do toque...
O cuidar, descuidado...
A atenção redobrada,
A verdade é que não existe certo
Muito menos o errado, nesta caminhada
Pois perante as dantescas tentativas
Está o singelo véu
Que perante nossos olhos,
Insistimos em buscá-lo no céu.
Ingenuidade seria
Seguir pensando assim
Pois o descortinar desta lida
Consiste na vida aqui, enfim.
Portanto, deves se contentar
Com os baldes de água friolenta
Que recebes durante teus dias
Fazendo tuas noites mais densas
Adentra, por fim, em teu próprio peito
O cerne de sua essência,
Demasiada egóica dos teus afazeres
Mas saibas também atender
Os momentos em que és requisitado
Pois o preço que tu cobras
Não cobre o tempo empenhado...
De que adianta, então,
Tantos prazeres efêmeros
Quando extingue-se da presença e gratidão
Perante ao torpor dos teus saberes.
Mantém, tua sanidade intacta
Neste mundo tão desigual
E lembra dos presentes do agora
De um lugar atemporal
Marcastes assim tua jornada
E aceitastes o teu destino
Deves deixar certas atitudes de lado
Para continuares no período matutino
Quem sabe, assim
Poderás aproveitar mais os verdadeiros primores
Não deixes de lado
Tuas promessas e teus amores.
O equilíbrio reside na escolha,
A sabedoria vem junto a bagagem
Os sentires efêmeros desta lida,
São alentos ou pesos para tua viagem?
Rafael.
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