Esta, tal qual um holofote, os fazem gritar
Esperneiam dentro de nossas mentes
Rastejam pelos nossos corpos...
E nós, ingênuos, não sabemos quando passará.
Tentam, deveras, dissipar-nos
Colocar-nos em casulos da alma
Expressar o que sentimos, mas pertence a nós?
Por mais que ocorra a identificação,
Não necessariamente é a verdade em questão
É o somático aparentando,
Aquilo que não queremos enxergar.
O grito seco, o olhar sem vigor,
A atitude em revolta
Tudo a volta é mau-humor...
Pois a ideia é a decadência.
Assim, insetos da alma
Tentam permear o coração
Não são de outrem, senão nossos
Particulares e intransferíveis.
O que podemos fazer?
Olhar bem para cada um deles.
Dos meus, eu que tenha a coragem de domá-los
E neste processo, torço para não acordar os seus.
Pois aqui, de mim, só eu sei o proceder
E ante a dedetização, o expurgo
Perante a identificação, a luz
E durante a limpeza, o amor.
Estes são, os meus insetos interiores...
Rafael.
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