Todo o resplendor alimentando o céu
Dissipando nuvens
Descortinando o véu
Vens para aquecer
Todo ser da Terra,
Do universo ao redor
Anunciando o fim da guerra.
Para mais um dia caminhar
Perante a batalha eterna
Que consiste no aprender
Para assim, poder chegar...
Junto aos corpos celestes
Nesta jornada atemporal
Marcas o recomeço terrestre
Sinaliza a luz, também vinda do astral
Chegas, portanto, junto da esperança
Seja no primeiro ou quinto dia
Renovas as forças de quem tem bonança
Revigora teus filhos com a pura magia
Alquímica entidade
Transmutas todas as certezas
Colocas, exposta, a verdade
Refletes toda a natureza.
Um novo marco,
Tal qual o novo dia
És o ciclo inato
Da orquestra desta lida
E tens uma companhia
A inseparável Lua
Não poderias ser completo
Sem a composição nua e crua.
Deveras, embelezam este céu
A junção de dois extremos
Que encontram-se em tempos
Denotando o quanto somos pequenos.
Quiçá, possa eu observar
Mais as sazonalidades dos dias
E continuar a cantar
Sobre todas as belezas aqui vividas.
O amanhã há sempre de chegar
Não importando as tempestades à tua volta
Cabe a ti, saber olhar
Mais de uma vez, o que realmente importa.
Rafael.
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