Que por vezes tenta imaginar,
Entrar em contraste com seu lúdico,
E por fim, suavizar...
A cena e o fardo do ser,
A essência e o medo de crescer,
A vontade e o anseio do amanhã,
Ante a saudade nostálgica presa em uma febre terçã.
Talvez eu fosse um projeto de essência,
Que perdido dentre meus tantos 'Eus',
Procure um muro para apoiar o peito,
Ou o coração marcado no leito...
Talvez e só talvez,
Essa é a palavra e a minha condição,
Entre tantos fatos, faz-se necessário minha oração.
Em um submundo autofágico, um poeta sem vez...
"E talvez eu seja um projeto esboçado...
E só.".
Rafael Nicolay
E talvez você seja alguém destinado a se conhecer mais além do que a nossa percepção concebe e acata.
ResponderExcluirSer isso tudo e não ser nada não é estranho, mas pode ser confuso... essa intimidade profunda consigo mesmo, essa introspecção, é ao mesmo tempo e com a mesma intensidade maravilhosa e terrível. Mas você colocou isso em palavras bonitas, então, quem não conhece essa 'estranheza', vai ler um belo poema assim mesmo!
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