maio 21, 2011

Ausência.

Ausência, que a noite traz...
Solitário,
As artimanhas da vida,
As peripécias do dia...
Em uma grande ilusão.

Desconhecido,
O incógnito sentido,
De todo o já dito,
O sentido é vão.

Perambulado,
Todos os caminhos da cidade,
Ruelas e frades,
Avistados distantes, põem-se a orar...

Em um mundo,
Onde tudo é esquecido,
O delírio é finito,
Até quando aguentar.

E um samba,
Passou pela mente,
Sambando com a gente,
Solitário poeta, está.

"Eu imaginei,
Tentei criar,
Com um samba,
O solitário ser que procura amar."
Rafael Nicolay

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