Fogo a queimar,
Desaba pelo chão,
Meu querido balão.
É batida na palma,
Asa branca na calma,
Agitada noite de dançar,
Folia, "forró", a começar.
Rimas e ator,
Teatro e cantor,
Chuva e clamor,
Fogueira de amor.
E é cangaço,
É feito laço,
Esse lado que eu não conheço,
O mesmo que não esqueço...
Rimou e rimou,
Em esplendor de manobras,
Meu ser marcou,
A orquestra de cordas.
A orquestra de cordas.
A ida da lavra,
O chapéu de cangaceiro,
A verdade calada,
Lampião, meu parceiro...
Bonita, fica a música,
Dançada pela sala,
Quando entra nossa musa,
Os aplausos, ninguém para.
"Eu apenas quis parar,
De tentar rimar ou escrever,
Mas consequência não há,
Para quem quiser ler."
Rafael Nicolay
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