maio 02, 2011

Sob estrelas

Em meu canto recito,
Melodias ao luar,
Ao vento deixo escrito,
Minha vontade de te encontrar.

Pergunto em pouco tempo,
Como tudo pode ser,
Instigaste aqui dentro,
Poesias ao amanhecer...

Que por delicadeza,
Permanece em meu pensamento,
E por simples pureza,
Continuas ao relento...

Que ao luar merece um estoque,
Ao sorrir merece destaque,
Por um olhar em algo que foque,
Em noites perdurar nosso bivaque.

E com chocolate começar,
Em danças leves a praticar,
Os brindes de nossa serenata,
Em notas de pura fermata.

Em doces continuo,
Ao tom meloso desafinar,
E ao mostrar o que procuro,
Demonstro minhas cifras do que é amar!

para aquelas noites em que você não sabe o que dizer,
mas pode pensar em como seria amar.

Rafael Nicolay 

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